Trata-se de poderosos campos energéticos, invisíveis aos olhos, mas cuja
existência é indiscutível. Os sete vórtices controlam as sete glândulas do
sistema endócrino, e estas, por sua vez, regulam todas as funções do corpo,
inclusive o processo de envelhecimento.
.O quinto vórtice (o chacra da
garganta), fica na base do pescoço;
.O quarto (o chacra cardíaco),
no centro do peito;
.O terceiro (o chacra do plexo
solar), acima do umbigo e abaixo do peito;
.O segundo (o chacra sexual),
na região do baixo ventre, abaixo do umbigo;
Num organismo sadio, todos esses
vórtices giram a grande velocidade, fazendo com que a energia vital flua,
subindo pelo sistema endócrino. Mas, se um ou mais desses centros começa a
diminuir a velocidade de rotação, o fluxo da energia vital fica inibido ou
bloqueado – e disso resulta o envelhecimento ou a doença. O modo mais rápido de
se manter ou recuperar a saúde, vitalidade e juventude é fazer esses centros de
energia voltar a girar normalmente.
Existem cinco exercícios simples para tal finalidade. Qualquer um deles
sozinho já é bom, mas os melhores resultados são alcançados quando se praticam
juntos. Esses exercícios não são uma ginástica. Os lamas tibetanos os chamam
de ‘ritos’.
Os Cinco Ritos Tibetanos são
a chave para a vitalidade, saúde e juventude, restabelecem o equilíbrio dos
sete centros de energia.
RITO NÚMERO 1
O primeiro rito é muito simples.
É feito com o propósito expresso de aumentar a velocidade dos vórtices.
As crianças costumam fazê-lo quando brincam
Tudo o que tem a fazer é ficar
de pé, ereto com os braços estendidos para os lados, na horizontal.
Em seguida, gire de um lado a outro, partindo
da esquerda para a direita. Em outras palavras, se você colocasse um relógio
deitado no chão, teria de girar seguindo os ponteiros deste.
RITO NÚMERO 2
O segundo rito estimula ainda mais os
sete vórtices. Ele também é muito simples. A pessoa fica deitada
de costas no chão, sobre um tapete ou qualquer outro forro macio. Uma vez
deitado de costas, estenda os braços ao longo do corpo e vire as palmas das
mãos para o chão, mantendo os dedos fechados. Então, erga a cabeça do chão,
encostando o queixo no peito. Ao mesmo tempo, vá levantando as pernas, com os
joelhos retos, até ficarem na vertical. Depois, vagarosamente, abaixe a
cabeça e pernas, mantendo os joelhos firmes, até voltar à posição inicial.
Deixe os músculos relaxarem e depois repita o rito. A cada repetição,
estabeleça um ritmo de respiração: inspire profundamente ao erguer as
pernas e a cabeça; expire todo o ar dos pulmões ao baixá-las. Quanto
mais profundamente respirar, melhor. Se você for incapaz de manter os
joelhos perfeitamente retos, dobre-os o mínimo necessário. Mas,
prosseguindo na prática, empenhe-se em manter as pernas sempre
bem estendidas.
RITO NÚMERO 3
Este rito deve ser praticado logo depois do segundo e é também muito
simples.
Ajoelhe-se no
chão com o corpo ereto e os braços estendidos paralelamente ao corpo. As
palmas das mãos devem ficar encostadas na lateral das coxas. Incline a cabeça
para frente, até o queixo tocar o peito. Depois, leve a cabeça para trás,
o máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, o máximo possível,
arqueando o corpo.
Feito isso, volte à posição original
e comece de novo o rito. Inspire profundamente quando arquear a
espinha e expire ao voltar à posição ereta. A respiração profunda
é extremamente benéfica, por isso encha os pulmões o máximo que conseguir.
RITO NÚMERO 4
Primeiro, sente-se
com as pernas estendidas para frente, deixando uma distância de uns
quarenta centímetros entre os pés. Mantendo o corpo ereto, coloque as
palmas das mãos no chão, voltadas para frente, ao lado do quadril.
O tronco e as coxas deverão
ficar retos horizontalmente em relação ao chão; os braços e as
pernas estarão em posição perpendicular ao chão, todos
os músculos deverão estar contraídos. Por fim, relaxe ao voltar
à posição inicial e descanse antes de repetir o exercício.
Uma vez mais, a respiração é
importante. Inspire profundamente ao elevar o corpo, segure a respiração
durante a contração dos músculos e expire completamente enquanto volta
à posição inicial. Continue respirando ao mesmo ritmo no intervalo entre
as repetições.
RITO NÚMERO 5
Deite-se de bruços no chão. Em seguida, erga o corpo, apoiando-se nas
palmas das mãos e dedos dos pés que deverão estar voltados para dentro (fletidos).
Durante todo o rito, mantenha uma distância de cerca de 50 centímetros
entre os pés e entre as mãos. Mantendo pernas e braços retos, arqueie a
espinha e leve a cabeça para trás o máximo possível. Depois, dobre pelo
quadril, erga o corpo até ele ficar como um V invertido. Ao mesmo tempo, encoste
o queixo no peito. Volte à posição inicial e repita. Inspire ao erguer o
corpo e expire quando o baixar.
Na primeira semana pratique
cada rito três vezes ao dia. Depois, de semana em semana, vá aumentando as
repetições de duas em duas, até estar fazendo cada rito 21 vezes por dia.
Em outras palavras, na segunda semana execute cada rito cinco vezes; na
terceira, execute cada rito sete vezes; na quarta semana, execute cada
rito nove vezes por dia, e assim por diante. Em dez semanas estará fazendo cada
um deles 21 vezes por dia.
Nos intervalos entre as repetições,
fique de pé, ereto com as mãos nas ancas, e respire
profundamente várias vezes. Ao expirar, imagine as tensões a sair do seu
corpo, deixando-o relaxado. Quando inspirar, imagine uma sensação de
bem-estar invadindo o seu corpo.
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Glaucia Cerioni
Mestre Professora Reiki Sistema Usui e Tibetano
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