NOME DO CHAKRA: AJNA - SEXTO CHAKRA
SIGNIFICADO DO NOME DO CHAKRA:"Autoridade, comando. Poder ilimitado"
LOCALIZAÇÃO: Plexo da medula; plexo pienal; ponto entre as sobrancelhas.
COR BIJA (SEMENTE): Dourada.
SOM DO BIJA-
SOM DA PÉTALA BIJA: Hang, Kshang.
FORMA DO TATTVA:
SENTIDO PREDOMINANTE:
ÓRGÃO DO SENTIDO:
ÓRGÃO MOTOR:
VAYU (AR):
ASPECTOS:
TATTVA (ELEMENTO):: Maha Tattva, no qual
todos os outos tattvas estão presentes em sua essência pura rarefeita
(tanmatra). Segundo a filosofia Samkya, Mahat, ou Maha Tattva, consiste
de três gunas e inclui manas, buddhi, ahankara e chitta; ; e de Maha
Tattva provêm os cinco mahabhutas (os cinco elementos densos, isto é,
akasha, ar, fogo, água e terra ). Contudo, segundo o Tantra, a causa dos
manas, buddi, ahamkara e chitta.
COR DO TATTVA: Azulado-luminescente-transparente ou branco-cânfora.
LOKA (PLANO): Tapas Loka, o plano da austeridade ou penitência (tapasia).
PLANETA REGENTE: Saturno
FORMA YANTRA: Círculo branco com duas pétalas
luminosas. Estas pétalas são a representação da glândula pineal. Vemos
no centro do círculo um lingam.
SOM BIJA: AUM
VEÍCULO DO BIJA: Nada, também conhecido como Ardhamatra.
DEIDADE: Ardhanarishvara, o Shiva – Shakti,
meio-homem, meio-mulher, símbolo da polaridade básica. O lado direito é
masculino; o esquerdo é feminino. Ardhnarishvara permanece em um lingam chamado Lingam Itara. O lingam é branco-brilhante, como a cor da luz.
A metade masculina de Ardhanarishvara
possui pele azul-cânfora. Ele segura um tridente em sua mão direita,
representando os três aspectos da consciência – cognição, coração e
afeição.
P lado feminino de Ardhanarishvara é rosa. Ela
usa um sari vermelho e, enrolados no pescoço e nos braços, vemos
ornamenrtos dourados e brilhantes. Ela segura um lótus rosa, símbolo da
pureza. Toda a dualidade cessa. Ardhanarishvara torna-se a entidade
total, auto – emanente e nobre.
Shiva tem todo o comando sobre todos os
aspectos do Ser neste plano de liberação, ou moska. O terceiro olho de
Shiva é chamado de sva-netra, o órgão da clarividência. Tornado-se
Shva-Sada, o eterno, Shiva não separa de Shakti como uma eternidade
masculina em separado. Shiva Devata é o doador do conhecimento. Este
conhecimento traz a respiração (prana) e a mente sob o controle de
Ardhanarishvara.
SHAKTI: Hakini. Shakti Hakini possui quatro
barcos e seis cabeças. Sua pele é rosa pálido, e suas jóias são de ouro e
pedras preciosas que brilham. Usando um sari vermelho, ela está sentada
sobre um lótus rosa com o pé esquerdo levantado. Concede o conhecimento
da verdade incondicional e o esclarecimento da não-dualidade.
Em suas mão ela carrega os seguintes objetos:
- O tambor damaru de Shiva, que mantém um som grave constante que conduz o aspirante em seu caminho.
- Um crânio, símbolo do afastamento.
- Um mala para japa como instrumento centralizador.
- A última das mãos faz um mudra de transmissão de destemor.
EFEITOS DA MEDITAÇÃO: Aquele que medita neste
chakra erradica todos os pecados ou impurezas e atravessa a sétima
porta, além do chakra Ajna. A aura desta pessoa manifesta-se de forma
tal que permite que todos os que vêm a sua presença se tornem calmos e
sensíveis às freqüências sonoras refinadas AUM; o ritmo AUM é gerado
pelo próprio corpo da pessoa. Ela agora é tattvatita – além dos tattvas.
Todos os desejos são basicamente o papel do tattva e, quando
estabelecida no local entre as sobrancelhas, ela vai além de todos os
tipos de desejo que motivam a vida e impelem ao movimento em várias
direções. A pessoa torna-se unidirecionada, um trikaladarsh, conhecedor
do passado, presente e futuro. Ida e Pingala são
limitadores do tempo. Até o quinto chakra o yogue é também limitado pelo
tempo, mas como Ida e Pingala terminam ali, ele se move até o Sushumna,
que é kalatita, além do tempo. O perigo de recair termina. Não há
reverso espiritual, pois enquanto estiver no corpo físico ele estará em
constante estado de consciência não-dual. Pode entrar em qualquer corpo à
sua vontade. É capaz de compreender o significado interior do
conhecimento cósmico e de gerar escrituras.
O indivíduo que evolui através do Chakra Ajna
revela o divino interior e reflete a divindade interior dos outros. No
quarto chakra ele evolui através de ananda (beatitude), e no quinto
chakra através de chit (consciência cósnica). No Chakra Ajna ele se
torna sat (verdade). Não há observado nem observador. Atinge a
realização “Isso eu sou; Eu sou isso”, e personifica sat-chit-ananda, ou
"ser-consciência-felicidade".
A realização no quinto chakra é SOHAM (“Isso
eu sou”; do as, “Isso”; aham, “Eu sou”). No sexto chakra estas sílabas
ficam invertidas, HAMSA. Quando o yogue medita no atman, ou o Ser em
bindu ( o “ponto” que representa o infinito na sílaba AUM), este
torna-se conhecido como HAMSA, que também é a palavra sânscrita para
cisne, a ave que pode voar para locais desconhecidos das pessoas comuns.
Aquele que habita esta consciência é chamado Paramhamsa.
CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS NO CHAKRA
AJNA: O corpo da glândula pineal aparece no terceiro ventrículo
envolvido pelo líquido cerebroespinhal. Este líquido aquoso claro flui
do Chakra Soma (o Chakra da Lua), que se situa acima do Ajna. Ele se
move nos espaços vazios (ventrículos) no cérebro e desce pela coluna
vertebral até a base da espinha dorsal. A pineal ajuda a regular este
fluxo de modo equilibrado. A própria glândula responda com muita
sensibilidade à luz. Quando um indivíduo entra no Chakra Ajna, haverá
luz em torno da sua cabeça e na sua aura.
O yogi mantém a respiração e a mente sob
controle neste estado, por isso sustenta um estado contínuo de samadhi
(não-dualidade realizada) durante todas as ações. Tudo o que deseja se
realiza pela capacidade de induzir as visões do passado, presente e
futuro.
Ida (corrente lunar), Pingala (corrente solar)
e SShuma (corrente neutra central) se encontram no Chakra Ajna. Estes
três “rios” se reúnem no Triveni, o local principal da consciência.
O sexto chakra engloba o plano da consciência
(Viveka), o da neutralidade (Sarasvati), o solar (Yamuna), o lunar
(Ganga), o da austeridade (Tapas), o da violência (Himsa), o terreno
(Prithví), o líquido (Jala) e o da devoção espiritual (Bhakti).
O terceiro olho é a consciência. Os dois olhos
físicos vêem o passado e o presente, enquanto o terceiro revela a visão
do futuro. Toda a experiência e as idéias servem somente para
esclarecer a percepção no Chakra Ajna. O plano da neutralidade
(Sarasvatí) aparece como um equilíbrio entre as energias solar e linar
dentro do corpo. Negativo e positivo, os componentes da dualidade ficam
equilibrados em Sarasvati , deixando um estado de neutralidade e música
pura. As energias nervossas solar (Yamuna) e lunar (Ganga) se entrelaçam
em todos os chakras e se encontram em Sarasvati , tornando-se unas no
Ajna. É o sentido da unidade com as leis cósmicas que aparece no plano
da austeridade. A pessoa compreende que é um espírito imortal em um
corpo temporal. O plano líquido lunar refrigera qualquer calor excessivo
gerado pelos poderes ampliados e purifica a consciência. Bakti Loka, o
plano da devoção espiritual, mantém o equilíbrio apropriado no interior
do yogi.
No Chakra Ajna o próprio yogue se torna uma
manifestação divina. Personifica todos os elementos em suas formas ou
essências mais puras. Todas as alterações externas e internas não
constituem um problema. A mente atinge um estado de esclarecimento
cósmico não-diferenciado. Termina a dualidade.
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